Anti-roubo electrónico para Carros

A montagem apresentada neste artigo, destina-se a melhorar a segurança contra um eventual roubo duma viatura. Com efeito, ele deve interditar, a qualquer pessoa pôr o motor em funcionamento. Instalado no circuito da ignição, estabelecerá o contacto se tiver sido composto, um código e durante um determinado tempo.

Princípio de funcionamento





Utiliza-se o LS7225; este circuito integrado, da LSI Computer, é alimentado com 8,2V por intermédio de R4, para comandar a saída 9, que fica ao potencial do positivo da alimentação de cada vez que é composto o código.
É preciso enviar sucessivamente uma tensão positiva para os terminais 11, 12, 13, e 14. C1 determina a constante de tempo (cerca de 10 segundos com 3,3µF) durante o qual se deve compor o código.
Em caso de falsa manobra, ou código errado, T, descarrega o condensador, o que obriga a recomeçar tudo de novo.
T2 comanda a passagem da corrente num relé que consome 1A. C4 permite um comando rápido e é descarregado por C2.

O teclado
É formado por oito teclas ligadas em série, duas a duas. Portanto, para compor o código, é preciso premir D e F, depois B e E, depois C e G e por fim A e H. (Este é apenas um exemplo; é possível qualquer outra combinação, conforme a cablagem do teclado).
Se se premir simultaneamente, por exemplo, as teclas A, E, C e H, bastará compor D, B, G e H para comandar T 2, o que é demasiado fácil. Portanto, para complicar as manipulações, devem ser agrupadas as teclas em dois grupos, A B C D e E F G H. Pode-se instalar também, onde está desenhada uma cruz, no esquema, uma tecla que se manipulará com uma das mãos enquanto que a outra manipulará as oito teclas duas a duas, o que é uma manobra um pouco delicada.
Para facilitar decorar o código poderá ser utilizada uma técnica com mnemónicas. Por exemplo, poderá ser associada a cada letra uma palavra formando uma frase, ou seja, uma espécie de sigla, como é tão vulgar nos dias de hoje.

Realização






Nas figuras 2 estão representados, respectivamente, o traçado do circuito impresso e a implantação dos componentes. Ter em atenção o sentido do transístor T2, com a face metálica do lado oposto ao relé.
O relé é aparafusado ao circuito impresso e é ligado directamente ao circuito de ignição da viatura (em série com o fio da bobine). O +12V vai directamente à bobine do relé e o negativo é ligado a um perno.
O teclado deverá ser cablado em função do código pretendido, e poderá ser realizado numa placa perfurada, com o auxílio de teclas individuais.

Conclusões
Antes de abandonar a viatura, ainda com o motor a trabalhar, compõe-se o código e o motor pára. Deixa-se a viatura, levando a chave da ignição. Ao voltar, tem de se compor o código. Deste modo fica-se a dispor de um sistema anti-roubo ou até, eventualmente, de uma protecção do próprio automobilista, no caso de ter bebido demais e não conseguir acertar com o código, ou compô-lo durante o tempo pré-fixado.

Lista de material
Resistências 1/4W ±5%
R1 = 100KΩ
R2 = 220KΩ
R3 = 12KΩ
R4 = 10KΩ
Condensadores
C1 = 3,3µF ou 2,2µF 16V
C2 = 47nF cerâmico ou MKT
C3 = 47µF 10V
C4 = 10µF 16V
Semicondutores
D1 = 1N4148
D2 = 1N4001
D3 = zener 8.2V
T1 = BC108, BC238
T2 = darlington BD675, 677, 679
CI1 = LS7225
Diversos
RE1 = relé 12V
8 teclas individuais

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

valeu amigao